quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Espiões da vida real



Todos ou quase todos conhecem filmes de espiões, melhor ainda, os filmes 007.
O agente mais famoso dos cinemas, James Bond impressionou pessoas do mundo inteiro com suas aventuras e suas habilidades.
O que quase todos desconhecem é que  esses filmes não surgem por mero acaso, sempre tem a verdade por trás da ficção. 
Veja agora os espiões da vida real que muitos desconhecem.

6. JULIUS E ETHEL ROSENBERG



O casal 20 mais perigoso que os EUA já conheceram. Eles eram agentes infiltrados da União Soviética, em plena Guerra Fria, e conseguiram roubar informações importantíssimas sobre armas nucleares. O responsável pelo leva e traz de informações foi o próprio irmão de Ethel, que era funcionário do Projeto Manhattan, aquele mesmo que produziu a primeira bomba atômica. Pelos crimes, o casal foi presos em 1950 e, três anos depois, acabaram executados na cadeira elétrica. Os Rosenbergs foram os únicos civis americanos executados durante a Guerra Fria por espionagem.

5. FRITZ KOLBE


Durante o regime Nazista, nem todo mundo ia com a cara de Adolf Hitler e seus mandos e desmandos. Esse era o caso do diplomata alemão Fritz Kolbe, que ofereceu seu serviços em Berna, na Suíça. E não é que ele foi aceito? Allan W. Dulles, que no pós-guerra seria o primeiro diretor da CIA, admitiu Fritz como espião  infiltrado no sistema nazista a serviço dos EUA. O alemão revelou importantes informações sobre os planos de deportação de judeus italianos e a construção dos foguetes V1 e V2. Ao todo, foram mais de 1600 documentos que Kolbe entregou à inteligência americana. Por incrível que pareça, ele nunca recebeu um centavo pelo seu trabalho como espião. Seu segredo só foi revelado recentemente, em 2000, por pesquisadores americanos.

4. MATA HARI



Você provavelmente não vai achar esse nome estranho. A espiã mais famosa do século XX, Mata Hari, atuou disfarçada como dançarina de cabaré, na França, durante a Primeira Guerra Mundial. De origem holandesa, seu nome verdadeiro era Margaretha Geertruida e foi um ícone da ousadia feminina para seu tempo. Historiadores não conseguiram definir quais foram suas reais atuações como espiã, já que Mata era acusada de ter dormindo com muitos oficiais e, dessa forma, conseguia ficar por dentro de muitas informações secretas que os homens revelavam a ela entre quatro paredes. Acabou sendo acusada de traição, por agir duplamente entre franceses e alemães, sendo condenada a morte por fuzilamento em 1917.

3. ELI COHEN


Graças às ações de Eli Cohen pelo Mossad, serviço secreto Israelense, os judeus conseguiram tomar as colinas de Golan, ponto estratégico na Guerra dos Seis Dias (1967), em apenas dois dias. Disfarçado como comerciante, Eli emigrou para a Argentina e conseguiu entrar na alta roda dos sírios. Dessa forma, obteve importantes informações sobre as atividades árabes contra o Estado de Israel, na década de 1960. Contudo, foi descoberto pelos soviéticos, que apoiavam a liga árabe, e acabou sendo enforcado.

2. JUAN PUJOL GARCÍA

Esse cara conseguiu fazer o que muitos consideravam impossível. Juan Pujol convenceu Hitler que o desembarque da Normandia, o famoso dia D, não seria naquela praia. O espanhol trabalhou como agente duplo entre os Aliados e o Eixo, conseguindo a proeza de enganar o Führer, fazendo com que ele deslocasse quatro divisões do exército nazista, que estavam a caminho da Normandia, para outra região. Graças à sua atividade de espião, ele permitiu que menos tropas estivessem presentes naquele fatídico dia, tornando possível que os Aliados invadissem e tomassem a França.

1.PATRICK DALZEL-JOB



Após sua morte, em 2003, jornais ingleses afirmaram que Patrick Job foi umas das fontes de inspiração do criador de 007, o escritor Ian Fleming. O agente britânico fazia parte do Comando 30, grupo que coletava segredos da inteligência alemã. Só que Patrick não era um agente comum: ele tinha inúmeras habilidades, como velejar, mergulhar e saltar de paraquedas. O espião era tão sagaz que resgatou, por conta própria, 2.500 moradores da cidade de Boden, que estava sendo bombardeada por alemães, em 1940. Patrick deslocou os civis de barco para outra cidade próxima, antes que fossem alvejados pelos nazistas. Como ele agiu à revelia de seus superiores, foi julgado por insubordinação, mas acabou sendo considerado herói pelo rei norueguês Haakon 7º. Qualquer semelhança com James Bond é mera coincidência?




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